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FGTS: devo usá-lo para quitar dívidas?

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é uma medida que tem como objetivo a  proteção do trabalhador que foi demitido sem justa causa. Essa medida consiste em um depósito mensal, realizado pelos empregadores, correspondente a 8% do salário de cada funcionário em contas abertas na Caixa Econômica Federal. Esse recurso é constituído pelo montante que resulta dos depósitos mensais, podendo ser utilizado pelo indivíduo em momentos específicos.

Com esse recurso, o trabalhador tem a chance de acumular uma reserva financeira que pode ser sacada em momentos como na aquisição de sua casa própria, em sua aposentadoria ou em situações de dificuldades.

O que há de novo no saque do FGTS?

O governo federal anunciou a liberação dos saques das contas ativas e inativas do FGTS, e esses respeitarão um calendário pré-estabelecido, como no ano de 2017. O intuito por trás dessa medida estipulada pelo governo é movimentar e estimular o crescimento da economia do país. Os saques poderão ser feitos em duas modalidades: uma delas permite a retirada de até R$ 500,00 e a outra poderá ser o saque anual que leva em consideração o mês do aniversário do trabalhador, o famoso saque-aniversário.

Informações importantes

Os saques de até R$ 500,00. Já os saques-aniversário terão início em abril de 2020, podendo serem realizados uma vez ao ano, de acordo com o mês de aniversário do beneficiado. Nesse caso, os interessados precisam comunicar a decisão à Caixa a partir do primeiro dia de outubro deste ano. Fique atento aos prazos!

Cronograma de saques

No dia 5 de agosto, a Caixa Econômica Federal divulgou o cronograma dos saques do FGTS. Confira:

O que fazer com o FGTS?

A dúvida que tem pairado na cabeça dos trabalhadores beneficiados com o saque do FGTS é o que fazer com esse dinheiro. O dilema se resume em usar esse dinheiro para pagar dívidas ou usá-lo em investimentos.

Estima-se que o valor médio da dívida do brasileiro que está inadimplente é de R$ 3.252,70 e 41% da população brasileira encontra-se nessa situação.

De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil, João Vignoli, “Pagar dívidas, sem dúvida, deve ser prioridade de quem puder sacar esse dinheiro, por conta dos juros altos que elas cobram. Mas depende muito do valor. Para uma dívida até a faixa dos 3.000 reais, ter 500 reais em mãos ajuda o consumidor a abater parte do valor e renegociá-lo em parcelas menores, mas, para dívidas mais altas, é um dinheiro que faz pouca diferença.”

No caso de trabalhadores sem dívidas, o conselho é que esse recurso seja utilizado para criar ou engordar seu fundo de emergência para que não saia do saldo positivo. Investimentos com liquidez diária, em outras palavras, que permitam o saque a qualquer momento, são a opção ideal para quem quer guardar esse dinheiro.

De acordo com especialistas da área, inúmeros investimentos contam com um rendimento maior que o do FGTS. Suas sugestões são aplicar seus recursos em produtos de baixo risco e renda fixa, como Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA.

O mais aconselhável antes de tomar essa decisão é necessário que o trabalho coloque suas dívidas na balança, analisando quais são suas prioridades.

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